Fico a pensar,
Nas mentes e corações endurecidos
Daqueles que matam, mentem e roubam
Alguns, pobres coitados,
Outros, poderosos, ricos e endinheirados.
Será que algum dia amaram ou foram amados?

São filhos, irmãos,  pais e  avós,
Humanos degenerados?
Alguns, pessoas perigosas,
Outros, cidadãos insuspeitos.
Simplesmente humanos,
Iguais a nós?

O que carregam no coração?
Um vazio profundo?
Desejo de dominar o mundo?
Alguma coisa básica  lhes faltou na educação.

Quem nunca amou um animalzinho,
Nem se encantou com a beleza das flores,
Não viu nascer um delicado brotinho
Tinha o coração cheio de dores.

Como poderia ter carinho,
Abrir-se para a ternura
Desenvolver a afeição
Aprender a empatia
Ter alma cheia de candura
E colocar-se no lugar de seu irmão?