Descortinando a Vida
Eu sou um rio que vem de muito, muito longe, cujas águas passam por aqui, agora.
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Textos
Fresta de calçada quebrada,
Cantinho de pouca circulação.
Um delicado brotinho,
Logo apontaria um botão.

Onde predominava o concreto,
Sólido, duro e cinzento
A Vida, em sua mágica fragilidade insistia
Em conviver com o insípido cimento.

Poucos dias depois
Uma florzinha amarela nasceu
Comum e frágil,
Alguém a percebeu.

Numa fração de segundos
Um beija-flor
A florzinha encontrando
Sorveu o néctar e partiu
Não mais retornando.

O semear da Vida
Opera despercebidamente
É necessário o mínimo
Pois o resto...
Acontece milagrosamente.
Mesmar
Enviado por Mesmar em 10/02/2016
Alterado em 10/02/2016
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