Vejo a violência disfarçada e explícita tomar conta de modo avassalador do cotidiano, tornando corriqueira nossa convivência com ela.
As imagens terríveis, chocantes e de pasmo, são  agressões vis, assassinatos, roubos e corrupção sistemática dos valores humanos, diariamente veiculadas pela mídia.  Uma verdadeira e indiscutível degradação do que nos faz humanos.
Urge a realização de movimentos civis em defesa da educação na família.  Primordialmente na família, no resgate dos papéis de pai e mãe, secundados por avós e outros familiares.
Quando as religiões não dão mais conta da humanização, somente os valores humanos perenes, aprendidos pelo exemplo, com amor e disciplina podem ser o sustentáculo para a paz social.
As políticas repressivas e as prisões tem se revelado ineficazes e estão perdendo a batalha para as organizações criminosas, que facilmente aliciam jovens com as drogas e com o "ganho
fácil".
Como espectador de um mundo em decomposição, fico a pensar nesses atores atrozes, protagonistas de cenas bárbaras e cruéis, sobre o que fazem  e com quem convivem quando retornam aos seus covis, porque certamente não possuem lares. Lar é algo que tem um sentido superior para as famílias.
Se não olharmos e agirmos com as nossas crianças de outro modo mais eficaz no seio familiar, com o cuidado e atenção que elas precisam,  serão facilmente seduzidas e capturadas pelas superficialidades do egocentrismo desvairado e bestial.
Como fazia Pitágoras, na Grécia antiga, hoje mais do que nunca, é preciso fazer uma campanha massiva:
“Educai as crianças e não precisareis punir os adultos”.